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domingo, 30 de outubro de 2011

Caneta de estimação



Aconteceu mesmo, cerca de dois anos se passaram para a dita caneta voltar às mãos de Cesar. Muitos desencontros! Até que um dia em um sarau poetico na Bibiloteca Anne Frank Cesar quase chorou ao receber esse poema junto com sua caneta de estimação.
E, as notas vibraram nas cordas do seu Bandolim.


(A César o que é de César)


DE:
Isabel Sousa



Era uma vez uma caneta
Branquinha – ligeira – brilhante...
Aconteceu – não é treta,
Há um tempo já distante

Seu dono a emprestou
A uma dama desprevenida
Que então a colocou
Na sua bolsa – distraída...

Seu César triste ficou
Tentou conformar-se, enfim,
Sua tristeza afogou
Nas cordas do bandolim

Um dia a caneta voltou
Num sarau de poesia
E o bandolim tocou
Desta vez com alegria

E, a caneta inspirada
Veio com força suprema
Da sua pontinha afiada
Saiu um alegre poema!

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