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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Guri Santa Marcelina Polo Brooklin

 
 
Encerramento do 2º semestre que mais uma vez mostrou o trabalho dos professores que se dedicam à cultura em geral. Estão de parabéns pelo bonito trabalho apresentado. E, também parabéns aos alunos. Pessoalmente me encantei com a desenvoltura daquelas crianças. Vários instrumentos em ação, e além disso o canto foi ministrado neste segundo semestre.
Foi lindo!!!
E, sobretudo ao olhar estas crianças não podemos perder a esperança no AMANHÂ!
Elas tocaram, cantaram e encantaram.
 
Também merece destaque a apresentação do "Modular e Teoria".
Bumba Meu Boi, figura mitológica .
Existem enredos diferentes, uma das histórias mais populares é de um casal de  escracos que enfrenta a fúria de um senhor de Engenho após matar o boi da fazenda. Aí tentam de tudo para ressuscitar o boi. E... o boi ressuscita. A palavra bumba exprime o suposto som de uma pancada do chifre do boi.
Assim, bumba meu boi significa algo como: "Chifra, meu boi".
Esta festa popular ocorre geralmente nas festas juninas. Ela reune traços de três grandes ramos de formação do povo europeu, indigena e afro.
 
Foram cantadas loas da autoria dos próprios alunos.
Como:
Lá vem meu boi urrando
Subindo no cajedô
Deu um urro na porteira
E o vaqueiro se espantou
O gado da Fazenda
Com isso se alevantou....
 
Muita História se criou
Neste espaço por aqui
Falamos do bumba meu boi
E do progeto Guri
 
Que figura mitológica
Morreu e ressuscitou
Com lógica ou sem lógica
Sua história eternizou!
 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

"EITA SARAU" Contação de Histórias

22 de set. de 2012

O "EITA SARAU" pela primeira vez levou o mundo das histórias para dentro do Clube Bar, onde reuniu três gerações, ou, talvez quatro, para contar e ouvir histórias.
Parabéns aos organizadores.
Pairava no ar, uma sensação de parentesco entre todos.
Joyce iniciou a programação com a graça peculiar duma nata contadora de histórias.
Como sempre música não pode faltar.
Tarcila e Dandara cantaram e encantaram.
 
 
Contadora de histórias eu sou
Falo do príncipe e da princesa
Da borboleta que voô
Do pirilampo da luzinha acesa
Da formiga que trabalhava
Da cigarra que só cantava.
 
Era uma vez uma abelhinha...
Que na colmeia morava
Com a mãe abelha mestra
Chamada também de rainha
E, o zangão que voava
Sempre em dias de festa.
 
Com toda a paciência
Conto e reconto a história
Leio nos olhos das crianças
A pureza da inocência!
Fica tudo na lembrança
Bem no fundo da memória...
Repito... repito a história,
E isso nunca me cansa.
                                                                  (Isabel Sousa)
Joyce me fez a surpresa do Lançamento do meu livro Infanto-Juvenil
"BRINCANDO COM AS PALAVRAS"
 
 
Marcos Conceição, pai de Tarcila e Dandara também se revelou um bom contador de histórias.
Em baixo Ana Cristina, Paulinha e Claire Regina. 
Sempre presentes.
 
"Julinho Bar Clube" ficará para sempre fazendo parte da história de todos os presentes.
Muito obrigada a todos pelo carinho!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

BRINCANDO COM AS PALAVRAS

Mais uma vez me senti próximo às crianças, que são e serão sempre a esperança no amanhã.
O mundo mudará mas as palavras permanecerão.
Brincar é uma necessidade vital para as crianças. "Brincando com as Palavras" oferece a oportunidade de elas se expressarem espontaneamente, e a partir de um relacionamento imaginário  entre amigos estimulará o gosto pela leitura.
A turminha brinca com vários jogos de palavras. No decorrer da leitura aprenderá por exemplo, o que são  "palíndromos, capicuas, pleunasmos, parlendas, trava-língua... etc.etc..
As ilustrações são a branco e preto para que possam ser pintadas ao gosto de cada um.
"Sítio da Vovó", a história que se segue, é apenas uma das seis que envolvem o grupo de amigos.



 Foto no "EITA SARAU",  a exímia contadora de histórias Joyce Nea, a  seguir: Isabel  e 
Ana Cristina.
Brincar com as palavras é algo que nos enriquece e nos fascina.
A leitura faz nossa imaginação trabalhar. As imagens se formam em nosso cérebro; elas não são impostas através duma tela de TV ou de cinema, nós as criamos, é essa viagem imaginária que aumenta a nossa capacidade de pensar.
Não tirando a importância das ilustrações coloridas, de todo o visual e dos sons que a arte e a tecnologia nos proporcionam.
Contudo, a leitura jamais poderá ser dispensada.
                                                                                         I.S.

                                                                                     

segunda-feira, 18 de junho de 2012

16 de junho de 2012

Sarau "Chama Poetica"  (Na Casa das Rosas)
Brilhantemente apresentado por Fernanda de Almeida Prado
Foi feita justa e bela homenagem a Charles Chaplin.
Ele nasceu em: 16 de abril de 1889
Faleceu em: 25 de dezembro de 1977
(Carinhosamente chamado no Brasil de Carlitos e em Portugal de Charlot.

Tivemos também, dando alegria ao sarau, Natan Marques, com seu violão, e Mirthes Aguiar interpretando lindas canções alusivas ao evento.

 E, Nico Serrano representou fantásticamente o grande Charles Chaplin.


Realmente... "O cinema não pode ser dividido como antes e depois de Chales Chaplin por que simplesmente o cinema começou com ele. Imortal. Insubstituível. Perfeito."

Aqui transcrevo algumas frases de Chaplin, que serão sempre atuais:

"Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação".

"Eu continuo a ser uma coisa só; um palhaço, o que me coloca num nível mais elevado do que o de
qualquer político".

"A vida é uma peça peça de teatro que não permite ensaio. Por isso, cante, chore, dance, ria, e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos".

Vou teminar com um poema, que achei lindo!

Sorri (Charles Chaplin)

Sorri quando a dor te torturar
 E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador

Sorri o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a tua dor
E ao notar que tu sorris
Todo o mundo irá supor
Que és feliz.



quarta-feira, 23 de maio de 2012

"EITA! SARAU"
19 de maio
NO, "JULINHO BAR CLUB"
Quem pensa que Bar é só lugar de encontros de jovens para vararem a noite - bebendo - cantando - dançando..... etc.
Está enganado. Lá pode haver poesia - em prosa ou em verso, não importa, e... música? nunca pode faltar!
Quem não tem um "grito" na alma que precisa soltá-lo?
No "EITA! SARAU, isso acontece de forma expontânia, sem conflitos de gerações.
 
Joyce Néia animou o sarau com com muita alegria. Parabéns Joyce!
Olhem a pequenina Isabela, cantou e encantou!!!! A mãe emocionada ajuda-a apegar o microfone.
 Gostaria de poder colocar fotos de todos os participantes, mas realmente é difícil, teve muitos momentos dignos de registro.
Foi muito bom estar com vocês, e, tive o prazer de conhecer gente nova de todas as idades.
Para terminar não poderia de deixar aqui um poeminha, que acho que combina com este nosso evento.

"JUVENTUDE"

Juventude.../ Descontraída./ É capaz de ver,/ Num espinho uma rosa/ Num grão de areia.../ Um diamante./ É capaz de amar perdidamente/ Depois esquecer facilmente./ Juventude é primavera/ Precisa catá-la feliz!/ Pra quando o Outono chegar/ Saber sorrir para a vida/ Mesmo que veja:/ Que a primavera ficou distante.../ Que o espinho é um espinho/ E, que o grão de areia .../ Não é um diamante.---------------------------Isabel Sousa

terça-feira, 17 de abril de 2012



Lançamento do livro de poemas de Eduardo Canntho
 14 de abril na Biblioteca Anne Frank


Muitos amigos e familiares prestaram a merecida homenagem a Eduardo.
Houve música - descontração e sobretudo muita poesia.
Um excelente coquetel q/ terminou com um delicioso e lindo bolo.

Tomo a liberdade de transcrever um pequeno trecho de Carmen Mandia de Oliveira:


"Eduardo, que este livro, inicio de sua tragetória profissional, seja percursor de outros tantos. Que durante sua caminhada você encontre o merecido reconhecimento, e que sua obra seja motivo constante de grande realização profissional e, acima de tudo, de crescimento pessoal.


ONTOLOGIA (Eduardo Canntho)

Lendo, lendo, lendo...
Aprendendo a não saber
Do amor, da vontade, da virtude
Ah, meu Deus,
Quanta coisa se aprende
Ao se ler!

Lendo, lendo, lendo...
 Aprendendo a só viver
Da beleza, da arte, do ofício
Ah, meu Deus,
Que vontade, que vontade
De se ler!

Lendo, lendo, lendo
Vejam só; prestem atenção
No cerne da leitura
No bojo da imaginação

Lendo, lendo, lendo
Tendo todos que se ler
Nas páginas do dia
 Entre o verbo morrer.


Carmen de Oliveira diz:
"Poesia não se explica; se gosta"

E, eu acrescento:
Se todos fossem poetas, o mundo seria melhor.   (I.S.)
Que família maravilhosa! Parabéns a todos!

"Poesia é a substância do todo./ É um devaneio que nos enebria./ É a espera da realização dos sonhos,/ É ainda acreditar no mundo!   (Isabel Sousa)


A seguir:
Ode ao Urubu ( Eduardo Canntho)

Urubu, pai do céu
Urubu az de marfim
Jereba, manso coveiro
O limite é teu jardim

Via asas cortadoras
Vai-se do mar ao sertão
Por séculos de horas
O Camiranga era o avião

Mas aí nasceu o homem
Fruto duma inadimplência
O Jereba disse "amem"
Baixou o bico e a consciência.

Avião senhor do céu
Avião, cor de marfim
Turbina, mansa coveira
Terror do passarim.

Homem bobo esse, não?          
Não
Sabe que o Urupubeba
É o rei da aviação

Camiranga voa alto
Num país de azul intenso
A poesia é teu canto
O resto eu dispenso.

"Embarquei nas divagações de Eduardo; quase que eu viajo nas asas do Camiranga!
Aqui deixo uma pequena amostra do jovem poeta, ele nos presenteia com um estilo inconfundível.
I. S.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Lembranças do Alentejo

 O Alentejo era chamado o Celeiro de Portugal. 
Campos de trigo.

Ceifeiras do Alentejo

 Montes Velhos.... A terra onde eu nasci. O lugar na verdade se chama: São João dos Negrilhos, dista mais ou menos a 8km. de Aljustrel.
Conta a História: Quando reinava em Portugal  D. Afonso Henriques, existiam no lugar dois velhos Montes, nesses Montes viviam duas famílias formadas por dois casais idosos.
Certo dia estavam as senhoras  sentadas à porta quando um cavaleiro se aproximou e pediu-lhes água.
Esse cavaleiro era D. Afonso Henriques que se dirigia para a Batalha de Ourique. ( Essa batalha era contra aos mouros, os reis nesse tempo paticipavam e enfrentavam as lutas. Conta a História que essa batalha era comandada por cinco reis mouros,  etc.etc. E, Portugal alcansou uma retumbante vitória! (ah,ah...Foi assim que eu aprendi na escola.)
 Então, o rei perguntou às mulheres qual o nome do lugar. Elas responderam que não tinha nome que só existiam ali dois Montes velhos.
Ao que o monarca respondeu:
Pois este lugar se passará a chamar Montes Velhos.
O nome correu de boca em boca, mais tarde os Montes velhos cairam, e o lugar tornou-se a aldeia de Montes Velhos.
Pois é, como eu fui nascer lá? Meu pai parece que tinha um espíriro aventureiro. Ele nasceu em Odemira - conheceu minha mãe em Lisboa - onde meus irmãos mais velhos nasceram, minha mãe nascera em Espanha, e... eu nasci alentejana.
Saí de Montes Velhos aos 6 anos de idade, fui para Lisboa onde passei o resto de minha infância e toda a minha juventude.
Como vim parar ao Brasil? Não dá para contar - minha narrativa viraria um "romance".
Há alguns anos escrevi este poema:

Crepúsculo no Alentejo

Na longa planicie/ Um ar desbotado/ De azul incerto/ Era o entardecer.../ Gente caminhava/ Ao ombro uma enxada/ Ou uma foice na mão/ Sentindo o vento/ Respirando o ar/ Amando a vida!/ Caía a tarde - o vento rugia/ Latia o cão - coaxava a rã/  Manhãs pardacentas... o sol dormia/ Caminho ao trabalho - o sol acordava.../ No regresso ele se escondia/ E, aquela gente sempre sorria/ Chegando ao lar/ Fumegava a açorda/ E depois do jantar - ainda iam cantar cantigas em voga/ Braços entrelaçados/ Cantando baladas/ Pelas ruas de terra/ Soavam aos ouvidos como serenatas/ Esqueciam injustiças, do arduo trabalho/ Como me lembro daqueles caminhos!/ Talvez eu beirasse os meus cinco anos/ Jamais esquecerei os alentejanos!/ Recordo veredas/ Caminhos de brejo/ Tinha algo poetico/ O meu Alentejo!            I.S.
                                                                                                                                                                     

Florbela Espanca também era alentejana. Aqui transcrevo um dos seus inúmeros poemas:

Árvores do Alentejo

Horas mortas... Curvada aos pés do Monte/ A planicie é um bramido...e torturadas/ As árvores sangrentas,   revoltadas,/ Gritam a Deus a benção duma fonte!/   E, quando, a manhã alta, o sol-posponte/ A oiro a giesta a arder pelas estradas,/
Esfíngicas recordam desgrenhadas/ Os trágicos perfis no horizonte!/ Árvores! corações, almas que choram,/ Almas iguais à minha alma, almas que imploram/ Em vão remédio para tanta mágoa!/ Árvores! Não chorais! Olhai e vê-de;/ Também ando a gritar, morta de sede,/ Pedindo a Deus a minha gota de água!
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------(Aqui vai mais um poema)

AINDA SONHO!--------------------- Isabel Sousa

Quanto tempo passou!/ Primavera em Portugal.../ Eram de terra as ruas/ Havia toscas cabanas/ Casas de pedra e tijolo/ Jumentos de olhos vendados/ Puxavam água do pôço/ Errigando as verdes hortas/
Lá nasci...
Planicie alentejana! / Brisa balançando os trigais.../ Papoulas vermelhas sorriam, / Além, os olivais...
Rolinhas - pardais - rouxinois.../ Sol - chuva - calor - frio.../ O tempo passava e eu sonhava! /
Meu pai era o rei - minha mãe a rainha/ Nunca tiveram coroa nem de ouro nem de lata..../
 Mas, eram os soberanos daquela casa branquinha.../ onde o sol era dourado e a lua prateada... /
Seis anos lá vivi.../  E me sentia feliz!
Quando parti - sem o meu rei.../ sem minha rainha.../ Com o coração apertado/
 Meu destino segui /Passarinho ferido de seu habitat arrancado/ Caminhos percorri -
 tropecei - caí - levantei.../ Lágrimas - sorisos e sonhos!
Daquela branquinha aldeia / Resta-me a doce saudade/ Da minha rainha, a imagem/ Que como um anjo me diz: / Sonha princesa minha.../ Que assim serás feliz!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Um pedacinho do Brasil

Depois de uma exibição de dança os indiosinhos se refrescam numa alegria contagiante.
Foi em Porto Seguro – Bahia, que os portugueses construíram o primeiro núcleo habitacional do Brasil. Considerado o próprio marco do Descobrimento.
Doces lembranças!
Percorri o litoral do território baiano. As praias me encantaram com suas brancas areias, e o sol dourado parecia beijá-las. Vi indiosinhos caminhando - eles exibiam seus objetos artesanais e suas danças típicas. De rostos pintados, e a cuia na mão estendida, angariavam sorrindo algumas moedas dos turistas embevecidos por se sentirem tão próximo dos índigenas, pois alguns nunca os haviam visto de perto. Eles estavam alegres, e disseram que sentiam grande prazer por descenderem dos primeiros habitantes do Brasil. Gostei de vê-los, adoro conviver com crianças, representam a esperança, a liberdade... Enquanto o mundo não lhes mostrar os grilhões a que muitos seres são sujeitos, quantas vezes aprisionados pelas circunstâncias, pelas diferenças e, pelas indiferenças. Eles estavam livres na sua aldeia e os senti muito felizes. Emocionei-me, e me perguntei se antes das chamadas civilizações o mundo não seria melhor. A pergunta ficará no ar, pois ninguém saberá responder. Na imensidão das areias afagadas pelas ondas do mar, acredito na poesia, mesmo sem cantá-la em versos, eu a sinto ao meu redor, e ela se aconchega dentro de mim. Acompanhando-me na tragetória turistica um gracioso guia - mirim conta com entusiasmo as histórias do lugar, ele as decorou talvez sem enteder muito bem seus significados, de qualquer forma fez sem dúvida um bom exercício mental. Perguntei-lhe se freqüentava a escola, respondeu-me que sim e que nas horas vagas era guia-mirim para ganhar algum dinheiro e ajudar a família. Convidei-o a almoçar comigo; prontamente aceitou. Sentamo-nos em volta a uma mesa redonda de pedra branca, mandei vir peixe frito – camarão – mandioca – salada de alface e água de côco. Quando começamos a almoçar, ele olhou adiante três crianças que brincavam na areia, e disse-me que eram seus irmãos. Chamei-os e convidei-os a sentarem conosco. Pedi mais comida, parecia uma festa! No fim comprei sorvetes para todos. João, era este o nome do meu simpático guia-mirim, após uns segundos de silêncio disse-me com lágrimas nos olhos: Fico sempre com saudades dos turistas que acompanho, porque todos me tratam com carinho, mas é a primeira vez que me sento a uma mesa com alguém que eu acompanho, e ainda com meus irmãos! Jamais esquecerei este dia! Sorri para ele - prometi que voltaria, e o procuraria. Uma lágrima rolou pela sua face bronzeada, e com expressão resignada disse simplesmente: É sempre assim... Despedimo-nos, e dei-lhe um forte abraço.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Parabéns São Paulo!

Mais um dia na Casa das Rosas. O diretor Frederico Barbosa, pousou alegre para a foto, e encerramos um animado sarau com música e poesia.
Feita uma homenagem à cidade de S. Paulo,  saiu então, quase de improviso este poema:

Parabéns São Paulo!

Consultei minha bola de cristal/ Olhei... olhei... e o que vi? Que coisa sensacional!/ Oh, que alegria senti!/ São Paulo minha cidade/ Por opção afinal/ Fui caminhando a esmo.../ São Paulo... Fraternidade!
Sonhar? não paga mesmo.../ Sem pensar em desenganos/ Será assim  a nossa cidade/ Daqui a alguns anos.

Minha cidade,
É iluminada de estrelas,
As avenidas se entrelaçam...
Há viadutos - túneis - paisagens!
Não há pessoas oprimidas,

Há o clamor dos poetas
Cantando versos de amor,
Não há favelas...
Nem crianças abandonadas
Não há miséria,
Não há milionários,
Não há sequestros...

Debaixo das pontes
Há canteiros floridos
Um misto de aromas e cores
Rosas - cravos- jasmins...
A cidade se ilumina
De noite com as estrelas
De dia com o sol
Quando a chuva cai,
Um cheiro de terra molhada
A brisa beija-me o rosto.

Nesta cidade, não há ciclones
Não há enchentes
Não há terremotos
Não há tornados
Não há assaltantes...

Me perguntaram então:
Onde existe essa cidade?
Na esperança - na ansiedade
Da minha imaginação!!!
                                            
                                                           Isabel Sousa

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Divagações

                                                                                                                                                                                         
Enquanto eu sentir
Um beijo do sol
Um sorriso da lua...
O evaporar da neblina,
A chuva forte - a chuva fina,
O relâmpago - o trovão...
Sentir pena dos infelizes,
Vontade firme em ajudá-los
E ainda sentir inspiração,
Eu estou viva.
Se a indiferença
Apossar-se de mim
Ao sentir no peito
O tanto faz...
Que brotem flores
Que o sol sorria
Que o menino chore...
Triste - desamparado!
Que o humilde prossiga,
De olhar magoado
Sentindo a indiferença
Da gente ao redor...
Se a terra explode...
Se o pobre sofre...
Se o mundo está torto...
Tanto me faz.
Não vivo - sou um ser morto!

                                                                         Isabel Sousa